quarta-feira, 24 de outubro de 2012

Instrumentos Musicais


A música permeia a educação infantil e é importante para o desenvolvimento dos pequenos. Segundo Koellreutter (apud BRITO, 2003, P.26) “a música é um meio de ampliação da percepção para quebrar preconceitos”.   
Para Sergio Figueiredo¹ os professores da educação infantil podem e devem trabalhar com música, pois têm pleno conhecimento do desenvolvimento humano nessa faixa etária.
Nosso momento com o violão:





Todos os momentos de nosso cotidiano são permeados pela música, seja ela em canções cantadas pelas professoras, com gestos, entonações, no momento de descanso com canções de ninar, ou ainda nos aparelhos de som, com as mais diversas músicas infantis, de várias épocas, estilos. Ainda, sobre a musicalização dos bebês, destacamos Brito (2003):
Podemos dizer que o processo de musicalização dos bebês e crianças começa espontaneamente, de forma intuitiva, por meio do contato com toda a variedade de sons do cotidiano, incluindo aí a presença da música. Neste sentido, as cantigas de ninar, as canções de roda, as parlendas e todo o tipo de jogo musical têm grande importância, pois é por meio das interações que se estabelecem que os bebês desenvolvem um repertório que lhes permitirá comunicar-se pelos sons; os momentos de troca e comunicação sonoro-musicais favorecem o desenvolvimento afetivo e cognitivo, bem como a criação de vínculos fortes tanto com os adultos quanto com a música (BRITO, 2003, p.35).

Deste modo, favorecemos o contato das crianças com instrumentos musicais como violão, chocalhos, flautas, gaitas, e o que mais estiver ao nosso alcance e que possa enriquecer seus repertórios sonoro-musicais.

Referências Bibliográficas

BRITO, Teca Alencar de. Música na Educação Infantil: propostas para a formação integral da criança. São Paulo: Peirópolis, 2003.

¹Sergio Luiz Ferreira de Figueiredo é professor do Departamento de Música da Universidade do Estado de Santa Catarina

terça-feira, 9 de outubro de 2012

Oficina de Interações - Plantando mudas de flores

Ontem foi dia de plantar mudas de flores em nossa Oficina de Interações. As Oficinas acontecem quinzenalmente e são planejadas em nossas reuniões pedagógicas e durante o mês por duas equipes formadas por profissionais do NEI. Assim, são pensadas vivências relacionadas a um tema, que contemplem todas as faixas etárias das crianças de nossa unidade.
Todos que estavam presentes no Grupo puderam sair e experimentar um pouquinho desta vivência que aconteceu em nosso anfiteatro. Para que pudéssemos realizar este momento de maneira adequada, saímos em pequenos grupos de 2 a 4 crianças.
Foi uma experiência muito boa e os pequenos adoraram mexer nas pedrinhas, na areia, serragem, água e plantar as mudas de flores coloridas.
Alguns tentavam levar à boca pedrinhas e areia, o que faz parte das descobertas neste período, outros ainda jogavam areia para cima, fazendo a maior sujeira! Estes momentos com o G1 baseiam-se principalmente na manipulação de diferentes materiais, neste caso, elementos da natureza.







segunda-feira, 1 de outubro de 2012

Projeto: Educando com a Horta Escolar


Este é um projeto realizado com todos os grupos da unidade. Cada grupo possui seu próprio canteiro, onde as crianças semeiam, plantam mudas, regam e colhem os legumes e verduras cultivados por elas mesmas e que são consumidos em nossas refeições.
O Projeto da Horta tem proporcionado uma experiência muito nova para os pequenos do grupo 1. Tocar na areia, sujar as mãos, pegar as mudas delicadamente para replantá-las, cada detalhe tráz sensações diferentes e completamente novas para os pequenos que expressam as mais diversas reações, alguns querem limpar as mãos imediatamente, outros já se sentem a vontade para se sujar ainda mais, alguns se sentem inseguros pelo ambiente novo, outros já desejam explorar tudo, correr, pegar pedrinhas. Das poucas vezes que pudemos visitar o canteiro, vivenciamos momentos muito ricos e interessantes.



terça-feira, 25 de setembro de 2012

Cesta das Novidades - Saquinhos com aromas


Uma das propostas do G1 é a cesta da novidade, onde trazemos para os pequenos materiais diversos e que eles podem ter ou não contato em seu dia dia. Numa tarde trouxemos os saquinhos dos cheiros (feitos de tecido, dentro: algodão e o cheiro; tais como Alfazema, café, anis, cravo, canela, manjericão, erva doce, orégano, camomila).
Sentamos e fomos conversando e mostrando como fazer para sentir o cheiro, alguns logo entenderam e começaram a pegar os saquinhos, quando gostavam do cheiro, levavam direto a boca e quando não gostavam geralmente jogavam no chão.



Alguns dias depois realizamos novamente a proposta no período da manhã e as crianças já sabiam exatamente como lidar com aquele material, inclusive oferecendo às professoras para que o cheirassem.
Após nossa experiência, utilizamos nossos saquinhos para construir um móbile olfativo, além de estimular esse sentido nas crianças deixa um agradável cheiro na sala.





segunda-feira, 17 de setembro de 2012

Tapete de Sensações


Confeccionamos para o grupo um tapete de sensações utilizando uma variedade de materiais, como: Cds, plumas, plásticos coloridos, feltro, renda, pelúcia. Enfim, são diversas texturas, cores e até mesmo sons que as crianças exploram em contato com este material.


O bebê inicia suas experiências com o mundo por meio das relações que se estabelece a sua volta e principalmente pelo seu corpo, instrumento que está em constante descobrimento e que ele utiliza diretamente para descobrir o mundo. De acordo com Cisz (2010):

A criança começa a explorar seu corpo nos primeiros meses de vida. O corpo é verdadeiramente o órgão da aprendizagem, é a estrutura orgânica que serve de suporte para a aprendizagem. Todo o aprendizado passa pelo corpo. Ele é responsável pela captação das informações e pelo registro dessas informações. As crianças vão descobrindo o mundo e as pessoas a partir do contato físico e das suas ações. É importante encorajar as crianças a vivenciarem, a sentirem e a entenderem sua corporeidade numa constante relação com o meio e com o mundo. Por meio do corpo, ela percebe os sentidos, capta, recebe os sons, sente os cheiros e sabores. (CISZ, 2010)

É comum levarem objetos à boca, tocar e pegar tudo o que encontram. No espaço do NEI é nosso papel favorecer estas experiências, explorações de maneira segura e adequada para os bebês.



Nossa vivência com o tapete das sensações foi muito intensa, todos queriam conhecer aquela novidade, espremendo-se para chegar mais perto, tocar, puxar, deitar, colocar a boca e morder algumas partes.

Referências Bibliográficas


CISZ, Bernadete Wolff. A Criança e o seu Corpo. 2010. Disponível em: http://www.zigzigzaa.com.br/espaco-da-pedagoga/a-crianca-e-seu-o-corpo/ (Acesso em 31/07/2012)

quarta-feira, 5 de setembro de 2012

Nosso projeto, nossas intenções...

Este blog tem como objetivo a socialização das vivências e propostas pedagógicas realizadas com as crianças do Grupo 1 do NEI Zilda Arns Neumann.
Com este intuito, apresentamos um pequeno resumo do Projeto de Sala:
"Os Bebês no Espaço do NEI: Para além da sala de referência!"

Afinal o que fazem os bebês na creche além de serem cuidados pelos adultos profissionais? Temos possibilitado o que para suas relações? Consideramos que eles ouvem, vêem e sentem o mundo no qual estão se inserindo, que são afetados pelo espaço e pelo outro, e que neles interferem também? Se somos nós, adultos, incumbidos socialmente de apresentar o mundo às crianças, ajudando-as a dele fazerem parte, o que e como temos mostrado esse lugar tão rico de imagens, sons, cores, valores, saberes, entre outras coisas, aos que recém chegaram? (SCHMIDT, 2008, p. 135).

Esta foi uma de nossas inspirações ao iniciarmos nosso projeto com o Grupo 1. Sabemos também que é uma das principais dúvidas a respeito da educação com a faixa etária do Grupo 1. São reflexões que situam nosso papel como professoras de bebês, as possibilidades de trabalho e a importância que esta etapa tem para cada um deles, pois cabe a nós, educadoras e família, mostrar-lhes um pouquinho do mundo pela primeira vez...

Assim, o trabalho com o Grupo 1, objetiva propostas que tragam novos elementos de descoberta para os bebês e suas relações, ampliando suas possibilidades de comunicar-se, expressar-se e ver o mundo. Assim, a dependência dos bebês com relação ao adulto, neste contexto, ultrapassa o sentido do cuidado, mas como a própria educação infantil defende, é um cuidar/educar indissociável e interdependente. Portanto, dentre as diversas vivências, os bebês ouvem histórias, brincam com os mais variados brinquedos, brincam com seus coetâneos, dançam, cantam, dormem, dão e recebem carinho, choram, riem... Enfim, o espaço da Educação Infantil é um espaço de promoção de vivências que envolvem as interações, brincadeiras e linguagens.



Referências Bibliográficas

ROCHA, Eloísa A. Candal. e OSTETTO, Luciana E. O estágio na formação universitária de professores de educação infantil. In: SEARA, Izabel C., DIAS, Maria de Fátima S., OSTETTO, Luciana E. & CASSIANI, Suzani. (Orgs.) Práticas pedagógicas e estágios: diálogos com a cultura escolar. Florianópolis: Letras Contemporâneas, 2008.

SCHIMITT, Rosinete Valdeci. Mas eu não falo a língua deles! : as relações sociais de bebês num contexto de educação infantil. Dissertação de Mestrado –  Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências da Educação. Programa de Pós-Graduação em Educação, 2008.